domingo, maio 31, 2009

#1 seven-a-side

Antes de entrarmos na época balnear vamos ter a época de sevens e tal como no ano passado o Blog da Escolas de Rugby do Belenenses vai publicar alguns vídeos para estudo.

Começamos pela História:

History of Rugby World Cup Sevens Part 1



History of Rugby World Cup Sevens Part 2



History of Rugby World Cup Sevens Part 3

sexta-feira, maio 29, 2009

vamos fazer amigos entre os animais!

SUB 16 na Final da Taça de Portugal

Jogou-se ontem a meia-final da Taça de Portugal em jornada antecipada, a pedido do CDUP. Num jogo dominado pelo calor que se fazia sentir na capital os jovens azuis apuraram-se para a "Final do Jamor" com uma vitória expressiva de 50-13.

Parabéns a todos!!

Jogaram e marcaram:

1- Manuel Bonneville
2- João Santos Vítor
3- Tomás Moreira
4- Rogério Proença
5- Manuel Jordão
6- João Pinto
7- Manuel Sepúlveda (5 + 5)
8- José Diogo Botte (5)
9- Jaime Freire
10- Nuno Gaspar
11- Bernardo Seara Cardoso (5)
12- Afonso Tomé
13- João Raimundo (2 + 5 + 2 + 2 + 2)
14- José Mª Barbosa
15- Gonçalo Arruda (5 + 5 + 5 + 2)
16- João Brito
17- Miguel Patacas
18- André Vilas Boas
19- Eduardo Espinar
20- Rodrigo Poppe
21- David Meakin

domingo, maio 24, 2009

SUB 16 estão nas meias

Hoje os sub16 asseguraram presença na meia-final da Taça de Portugal depois de terem batido o Belas Rugby Clube.

Belas 5 - Belenenses 62

jogaram e marcaram:


1- Manuel Bonneville
2- João Brito
3- Tomás Moreira
4- Rogério Proença (5)
5- Miguel Patacas
6- João Vítor
7- Manuel Jordão (5)
8- Manuel Sepúlveda (5 + 5)
9- Jaime Freire
10- José Mª Barbosa
11- Bernardo Seara Cardoso
12- Afonso Tomé
13- João Raimundo (2 + 2 + 5)
14- Nuno Gaspar (5 + 5)
15- Gonçalo Arruda (5 + 2 + 5 + 2 + 2 + 2)
16- Eduardo Espinar
17- André Vilas Boas
18- David Meakin
19- Rodrigo Poppe (5)

quarta-feira, maio 20, 2009

novas leis trocam as voltas aos portugueses...

Volte-face
por Tomaz Morais

«Infelizmente iremos jogar a importante 2.ª volta de apuramento para o Mundial com alterações significativas nas leis de jogo, que não são em nada benéficas para as nossas características e forma de estar no jogo. O ano passado, por imposição da IRB, foram feitas alterações e variações experimentais às leis de jogo com o objectivo de o tornar mais dinâmico, perceptível, seguro e espectacular. No hemisfério norte os países decisores, nomeadamente os das ilhas britânicas, foram mais conservadores e não deixaram que todas as alterações que tão boas indicações deram no hemisfério sul lhes fossem impostas. Recearam que a maior criatividade e velocidade dos jogadores do sul fosse beneficiada e os afastasse ainda mais de alcançar os objectivos, uma vez que o seu jogo se baseia num maior contacto físico directo, com a bola escondida e na utilização do jogo ao pé para ganhar domínio territorial. Nas alterações mais significativas verificámos o princípio do fim do maul dinâmico, ao ser permitido o seu derrube directo, e o facto de se transformarem algumas das penalidades, nomeadamente as de jogo no chão em pontapés livres para serem jogados à mão. Se a primeira foi de aceitação geral, a segunda jamais seria aprovada. Para Portugal, o facto de se poder defender o maul dinâmico com o derrube directo ao jogador portador da bola, tornou-se uma arma defensiva fundamental para o sucesso obtido contra equipa morfologicamente assustadoras como são a Geórgia, a Rússia e a Roménia. Foi o 1.º ano, dos últimos 10, que não sofremos um ensaio desta forma. Este volte-face, ao não permitir o derrube do maul dinâmico, vem prejudicar equipas com uma atitude de jogo mais rápido e aberto como é o nosso caso. Só nos resta voltar a unir forças para sofrermos e defendermos o maul à nossa maneira... não será nem poderá ser esta adversidade que nos vai parar! Não me parece bem que numa qualificação para o Mundial se jogue com regras distintas entre a 1.ª e a 2.ª voltas, no entanto a pressão dos tutores da modalidade foi mais forte do que a verdade desportiva.
Sabemos que no hemisfério norte poucos serão aqueles que poderão estar connosco na defesa da não autorização de uma obstrução permitida. Voltaremos ao jogo obsoleto, fechado e pouco criativo que assenta na força bruta e no peso dos jogadores.

in Jornal A BOLA 19/05/09

segunda-feira, maio 11, 2009

"Rugby na RTP"

Caros Amigos,

Acabei de ler e assinar a petição online: «Rugby na RTP»

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N21

Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.

Obrigado,
Afonso Bahia Nogueira

quinta-feira, maio 07, 2009

Rugby, um jogo para gente bem educada

Porque vale a pena reler este texto nestes momentos:

"Nós, gente do rugby, gostamos, mostrando o diferente que nos sentimos, de publicitar a definição do jogo no conceito "um jogo de rufias jogado por gente bem-educada" - já não por cavalheiros porque, como também sabemos, os homens não são únicos na modalidade.

E há toda uma profunda razão para o definirmos assim. Desde sempre o jogo de rugby tem uma ética própria subordinada a um conjunto de valores que se estabelecem no seu "Código do Jogo". De facto, existe toda uma maneira de estar que se pretende diferente e tradutora de uma cultura distinta em que o respeito, o "fair-play", o espírito colectivo de equipa, o companheirismo, a abnegação, a boa educação constituem algumas das componente de valores e atitudes que formatam a envolvente do jogo.

E assim sendo, é natural que possamos utilizar, com orgulho, a marca da diferença - um amigo meu, médico e frequentador internacional de estádios de futebol, viu, pela primeira vez, um jogo de rugby no França-All Blacks do centenário da FFR: não julgava possível, dizia, a confraternização permanente entre os espectadores adversários que o rodeavam. Espantado, tornou-se adepto.

Mas se pretendemos sê-lo, devemos, no mínimo, parecê-lo. E o que se passa à volta dos nossos campos em dia de jogo não pertence a este mundo edílico que pretendemos transmitir aos de fora. Espectadores, antigos jogadores na sua maioria, insultam árbitros e adversários, chamam nomes a quem bem querem e comportam-se como rufiotes numa constante demonstração arruaceira, deixando - para inglês ver - a proclamação da pretendida boa educação.

O jogo de rugby não é fácil de gerir. Os árbitros, como os jogadores, têm dificuldades na análise da sequência pela rapidez da acção e pelo número de intervenientes. Mas próximos e se pertencentes ao mesmo patamar, vêem melhor e analisam quase sempre melhor. E, na grande maioria dos casos, tomam a decisão correcta e são os espectadores que, ignorantes da Lei, protestam violentamente, impondo a emoção à razão, pressionando para que a sua cor, apesar de faltosa, deixe de ser "roubada!".

Nada deste comportamento se justifica ou ajuda o rugby português no seu desenvolvimento e progressão. Pelo contrário: desfocaliza jogadores, pressiona treinadores e árbitros de forma desadequada, retira lucidez aos intervenientes e transforma o jogo num espectáculo nada dignificante e que só diminui o campo de influência da modalidade.

Precisamos de melhorar todos os dias o rugby que se joga em Portugal. Para o que necessitamos de melhores treinadores, melhores jogadores, melhores árbitros, melhores dirigentes. Numa vontade que dispensa claramente os piores exemplos da Blood, Sweat and Beers de antanho.

E se, em vez deste comportamento trauliteiro e para começar o novo ano, fizéssemos um esforço para aprender as Leis do Jogo e a sua aplicação prática? Um esforço para que os treinadores fossem exigentes com os seus jogadores, educando-os de acordo com as Leis do Jogo; um esforço dos dirigentes para imporem o rigor das Leis do Jogo nas equipas dos seus clubes e decente comportamento aos seus adeptos; um esforço dos espectadores para que se comportassem como gente bem-educada. E se não há, como também sabemos, jogos sem árbitros e para um futuro com tudo a correr pelo melhor, porque não tentar uma parceria: criar o hábito de convidar os árbitros para se treinarem semanalmente com os diversos clubes.

Talvez assim pudéssemos fazer compreender a marca da nossa diferença: no Rugby, a vitória, sendo importante, não é o mais importante; o mais importante é poder pertencer a uma comunidade muito especial - a comunidade rugbística.

Lisboa, 1 de Janeiro de 2009

João Paulo Bessa"

in site da FPR